O quanto você consegue controlar as suas emoções? Essa valiosa habilidade comportamental é um requisito básico para nossa vivência em sociedade. Seja no trânsito, seja nas escolas, o tempo inteiro crianças, jovens e adultos são exigidos quanto à inteligência emocional.
As crianças necessitam ser ensinadas, dentro do núcleo escolar e familiar, a conhecer seus sentimentos e a saber expressá-los de forma adequada. Os jovens, em razão do contato direto e intenso com itens tecnológicos, estão propensos ao imediatismo. Em complemento, os adultos precisam equilibrar da melhor forma às diversas demandas do dia a dia.
Diante desse cenário, como fica a inteligência emocional das pessoas, especialmente aquelas ligadas ao âmbito educacional, ou seja, alunos e corpo docente? É sobre isso que vamos falar no decorrer do conteúdo. Continue a leitura!
Entendendo sobre a inteligência emocional
“Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente.”
Um pouco polêmica e provocadora a frase acima, você não acha? Este é o nome do livro do psicólogo e escritor estadunidense, Daniel Goleman, pessoa responsável por popularizar o termo “inteligência emocional” pelo mundo, por meio dessa obra.
Segundo Goleman, os 5 pilares da inteligência emocional, são: consciência emocional, controle emocional, automotivação, empatia e estabelecer boas relações interpessoais. Não vamos explicar de forma aprofundada cada um desses pilares, pois eles já são autoexplicativos. Logo, prossigamos!
A inteligência emocional é a capacidade do ser humano de saber lidar com as próprias emoções e com os sentimentos alheios. Isso mesmo! Uma pessoa que consegue controlar seus impulsos, tende a lidar melhor até mesmo com os sentimentos expressados por outra pessoa.
Segundo uma pesquisa do Datafolha, 34% dos estudantes, após a pandemia, estão com dificuldade de controlar as próprias emoções. Isso impacta não só a saúde emocional, mas também mental e física. Todavia, existem algumas ações que podem ser trabalhadas a favor da inteligência emocional dentro do ambiente educacional. Vamos à elas!
Desenvolvendo a inteligência emocional na educação
Exercitar a inteligência emocional na educação gera frutos para além dela, como no processo de transição dos alunos para o mercado de trabalho e na forma como o corpo docente lida com situações difíceis dentro e fora do ambiente escolar.
Portanto, a partir de agora, vamos falar sobre os atos que podem ser promovidos dentro das escolas para trabalhar a inteligência emocional. Veja!
Unir escola e familiares
Aplicar ações que fortalecem a inteligência emocional dos jovens não é papel somente das escolas, mas, também, dos familiares. Esse é um trabalho conjunto, onde ambos são responsáveis pela formação de pessoas que sabem lidar bem com as próprias emoções.
Ir além das matérias tradicionais
Além de cumprir com o ensino exigido na Base Nacional Comum Curricular, é interessante incluir temáticas que impactam a inteligência emocional no dia a dia escolar, como o estudo sobre os temperamentos, exercícios de relaxamento e respiração, e aulas sobre gestão de conflitos. Promova essas ações em salas de bate-papo devidamente preparadas.
Acompanhamento constante
Esse acompanhamento constante serve tanto para alunos quanto para professores. Caso seja possível, inclua um psicólogo dentro do núcleo escolar, onde esse profissional será responsável por atender os jovens e os adultos.
Se não for possível, converse com membros da Prefeitura, buscando promover palestras dirigidas por psicólogos dentro das escolas. No dia a dia, fique atento ao comportamento dos alunos e dos professores, observando possíveis sinais que possam indicar um “pedido de socorro” silencioso.
Conclusão
Como você pôde acompanhar durante o post, promover a inteligência emocional na educação possui um grau gigantesco de importância, tanto para auxiliar o corpo docente quanto para ajudar os alunos. Além disso, o seu impacto ultrapassa as paredes das escolas e o período escolar.
Toda uma vida é afetada pelo mau ou bom trabalho acerca da inteligência emocional. Dessa forma, essa é uma habilidade que deve ser difundida a toda sociedade, iniciando o trabalho desde a tenra idade. Gostou deste conteúdo? Se sim, compartilhe-o em suas redes sociais, ajudando para que outras pessoas tenham acesso a ele.