Colégio Oliveira

Ao andar pelas ruas ou até mesmo dentro da nossa casa, nos deparamos com pessoas diferentes fisicamente e comportamentalmente. Essas distinções é o que faz de cada indivíduo um ser humano único. Mesmo tendo consciência disso, muitas vezes, principalmente nas escolas, ser diferente é motivo de problema e não de solução.

Conviver com pessoas diferentes nos traz muitos aprendizados. Por entender isso e por saber que todos têm direito a receber uma educação de qualidade, muitas escolas estão se preocupando em se estruturar para receber no ensino regular, da melhor maneira, todos os alunos.

No entanto, muitos gestores ainda possuem dúvidas do que fazer para promover a inclusão escolar e proporcionar um espaço acolhedor para os discentes. Se esse é um desafio para você, continue a leitura, pois este post vai “clarear o seu caminho”.

Conceituando o termo “inclusão escolar”

A inclusão escolar é o ato de acolher os alunos em um ambiente onde suas particularidades são aceitas e, acima de tudo, respeitadas. Apesar desse termo ser mais associado à acolhida de pessoas com necessidades especiais no ensino regular, a inclusão nas escolas vai muito além disso.

Quando falamos de inclusão escolar estamos nos referindo ao papel de acolher tanto pessoas portadoras de necessidades especiais quanto indivíduos que estavam imersos em uma cultura diferente, pessoas com habilidades acima da média etc. Na inclusão, todos, sem distinção, precisam se sentir acolhidos.

3 dicas para promover a inclusão nas escolas

1. Contratação de profissionais de apoio

Em primeiro lugar, a escola precisa estar com uma equipe preparada para receber todos os alunos. Portanto, a contratação de psicólogos, fonoaudiólogos e monitores se faz necessária. Em relação aos professores, eles precisam possuir capacitação profissional adequada para lidar com os alunos e atendê-los da melhor maneira possível.

Nas situações em que os professores não conseguem atender em sua totalidade, como um aluno que está passando por um processo de autoconhecimento da sua orientação sexual

ou foi imerso em uma realidade cultural diferente da qual nasceu, os profissionais de apoio podem ser acionados. Quando existe a falta desses profissionais, o processo de inclusão se torna dificultoso e tem grandes chances de falhar.

2. Adaptação dos materiais, da metodologia e do ambiente físico

Esse processo de adaptação dará aos pais ou responsáveis do aluno a segurança de que ele está em um ambiente propício para a sua formação pessoal e profissional. O que isso quer dizer? Quer dizer que a escola necessita estar equipada com mobília, banheiros, rampas, material didático, entre outros, conforme as necessidades dos alunos.

Nesse caso, um aluno que tem uma habilidade acima da média para resolver questões matemáticas, por exemplo, pode ser inscrito em provas e olimpíadas em que seu talento será aprimorado. Da mesma forma, um aluno que tem dificuldade com a matemática, precisa possuir uma atenção especial e, talvez, ser exposto a uma abordagem pedagógica diferente.

3. Promoção de atividades de sensibilização

Por mais que a equipe escolar reafirme por meio de palavras a importância da inclusão, sem as ações, as palavras perdem a força. Logo, além de se preocupar com a dica dada anteriormente, é de bom tom que a escola promova palestras e eventos culturais acerca dessa temática, para formar alunos empáticos e prontos para respeitar o diferente.

Conclusão

O processo de inclusão nas escolas é um caminho árduo, mas que vale a pena! Ele envolve a união de toda a equipe escolar, dos pais e dos órgãos públicos para oferecer aos alunos uma educação regular inclusiva, sabendo que, por meio das diferentes ações de inclusão, a realidade atual e o futuro dos alunos são impactados.

Portanto, esperamos que este post tenha conseguido esclarecer suas dúvidas sobre esse assunto. Ademais, queremos que este conteúdo alcance mais pessoas e contamos com a sua ajuda para isso. Compartilhe este post em suas redes sociais ou com um grupo de pessoas que luta para promover a inclusão escolar.